sábado, 21 de julho de 2012

Corre!

Sei que é errado começar colocando o carro na frente dos bois, mas se não fosse essa minha mania de querer prever o próximo passo, eu estaria uns três passos atrás.
Nasci pra viver nesse tempo mesmo, no tempo da pressa. Afobadinha desde pequena, ouvia da minha mãe que "véspera de muito é dia de nada". O pior é que ela esteve certa diversas vezes. Em outras, ela não seria capaz de imaginar a maravilha da surpresa.
Quero (ah, eu quero, sim!) uma sucessão de coisas dando certo, uma sequência de coisas realizáveis acontecendo. Pra ontem!
Já que tá tudo assim tão atropelado hoje em dia, vem sem vergonha de ser precoce. Vem rápido, por favor! Vem ligeiro que eu sinto saudade por antecipação. E esse tempo que acabou de passar já foi desperdiçado longe.
Tempo de nada eu quero é depois, se as expectativas (que explodem!) morrerem na praia. Pelo menos elas morrerão afogadas, sem ar e não enterradas pela areia. Aí sim, eu vou precisar de tempo pra colocar tudo em ordem.
Por enquanto, deixo os momentos vazios pra depois. Agora quero deitar no fim de um dia e ver quanta coisa aconteceu.
Mas vem! Não esquece. Vem pra ficar, nem que seja pra ir embora um pouco depois. (Só que se for bom, pode ficar mais um pouquinho, sim?)

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