segunda-feira, 27 de junho de 2011

Não faz o mínimo sentido, mas é um texto

“Por pensar demais
Eu preferi não pensar demais
Dessa vez”



Como pode isso de termos tanta certeza sobre a vida, e, do dia pra noite, mudarmos totalmente de ideia?
Esse “do dia pra noite” não é tão rápido assim. Ele vem devagar, aos pouquinhos, discreto. A gente nunca dá muita bola pra ele. Mas, mesmo ignorando a novidade, ela aparece, às vezes arrebatadoramente.
 Eu vivia com uma ideia de vida que envolvia começo, meio e fim. Qualquer desvio de rota não era normal. Era tudo planejado. Não que eu soubesse de todas as coisas, mas meus planos seguiam moldes, modelos pré-estabelecidos por pessoas que eu nem conhecia, mas insistia em segui-los.
No entanto, ultimamente, tenho me questionado demais. E como questionar dá trabalho!
Dá uma sensação de “se eu soubesse que seria tão trabalhoso, nem teria pensado”.
Dá trabalho porque as respostas nunca são tão óbvias quanto parecem. É só começar a pensar para que vejamos que nem tudo o que julgamos ser bom é realmente bom.
Muitas coisas, ou quase tudo, não tem aparência como representante genuína da essência, por isso é tão fácil a gente se enganar.
Essa falta de sinceridade em tudo é ruim, mas excesso de ingenuidade é pior ainda. Viver confiando cegamente é sem graça e viver desconfiado é pesado demais.
O equilíbrio é oriental demais pra mim. Por mais que seja o ideal, prefiro pequenas intensidades. O equilíbrio é quase uma monotonia profunda.




Pensa nisso, pesa aquilo, remonta fatos e parece que vive tudo outra vez. Bom sinal! Quer dizer que tem valor, que fez ser quem é. Vivendo se constrói a vida de cada um.
Olhando pra trás percebi o quanto isso tudo é natural. Reconhecer faz parte do crescimento, assim como perceber, considerar, decidir, assumir... A reticência depende de cada um.
Depois de fazer isso, indico: pensem no amanhã, no ontem e no hoje. Ouça menos e pense mais. Não vamos encontrar resposta para todas as perguntas (até porque não existe certeza de que todas podem ser respondidas), porém, chegar nas perguntas já é um grande passo.
Todas as vantagens de pensar e refletir, de fazer um “balanço da vida”, não fizeram com que o medo deixasse de aparecer. Ele veio, nas horas em que mais estive vulnerável, nas horas das grandes decisões (engraçado falar “grandes decisões” tão jovem. Mas como não se sabe até quando se vive, o tempo de até agora já é suficiente).
O medo me fez achar que a vida de antes, mesmo que monótona, era boa. E era mesmo. Mas mais do que isso. O medo me fez querer que a vida voltasse a ser como antes, só por uma questão de segurança. Essa é a maior covardia. Ter medo do novo.
As novidades vêm com uma cara ótima, trazendo novos ares e, aparentemente, só têm coisas boas a oferecer. Para os pessimistas e conservadores, ela é inimiga cruel que chegou para destruir tudo o que foi construído até ali. Para os aventureiros e sedentos por mudança, o novo é esperado ansiosamente. E, inevitavelmente, para todo mundo, a novidade é um fato que chega e aparece toda vez que a vida ganha movimento e desatola (importante lembrar: os rumos não mudam sem que o vento mude de direção).
Também não adianta muito pensar excessivamente para se preparar para o novo. As coisas novas são diferentes do que você pensa, portanto, você nunca vai estar totalmente preparado.
Pode ser que o antes seja melhor, que o depois seja quase igual e que o agora seja angustiante. Mas por piores que sejam essas sensações, elas foram feitas para fazer parte da vida, para serem percebidas e não analisadas e questionadas o tempo todo.
O questionamento deve surgir da situação e não da sensação. Questionar por si só é a fuga da inércia. Melhor: querer fazer diferente, ter dúvida quando tudo já estava tão certo. Propor e conduzir a novidade em nossas vidas traz uma sensação incrível!
E dá medo, sim. Dá insegurança também. E errar pode significar que você tentou fazer certo, que é muito melhor que não fazer nada.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

INTENSIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VELOCIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . EMOÇÕES . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . NOVAS
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .SENSAÇÕES . . . . . . . . .

F           E           L              I            C       I        D       A       D      E

Manifesto

Começo explicando o porquê de "manifesto".
Não tem muito a ver.
Manifesto é aquilo que é escrito por grupos de vanguarda pra explicar os ideais de um movimento. Pelo menos foi mais ou menos isso que aprendi.
Já fiquei muito tempo pensando em título, endereço e tipo de fonte pro blog e não sabia mais o que escrever. Então, por mais que só 5 pessoas leiam, acho justo explicar como isso aqui vai "funcionar".
Por enquanto não tem temática nenhuma, não tem nenhuma função específica. Vou publicar coisas feitas por mim.
Ok. Essa é a função: espaço pra publicar minhas coisas (egocentrismo, esse é meu nome).

Quanto a "um sorriso resolve", poderia ser "tudotudotudo" (porque, realmente, o conteúdo vai ser uma miscelânea)  ou "existeblogdetudo" (porque foi um parto escolher um nome pra esse blog sem que já existisse). Mas eu queria colocar aqui um lado meu, que às vezes fica meio deixado de lado: gosto de simplificar as coisas.
Entendo por simplificar deixar as coisas mais fáceis e não menos complexas. Nem toda a complexidade é ruim. Existem complexidades que fluem (já rolou linguagem poética no post "inaugural", gostei).
Não que eu ache que um sorriso vai resolver tudo, até porque tem coisas que não têm solução. Mas as pessoas poderiam ser mais sorridentes, porque por mais que um sorriso não resolva, ele traz leveza. E é menos difícil viver leve.


É isso. Assim que eu tiver coragem ou quando eu estiver num estado de espírito favorável, vou escrever mais aqui. :)



(Sabia que manifesto não ia funcionar. Mas como o blog é meu, o título vai ficar assim mesmo! Sinto ventos de liberdade! (mentira))