Repetidamente sinto como se o tempo tivesse passado voando que eu nem visse que mais um ano já foi. É uma sensação periódica, no entanto lido com ela sempre com o mesmo frio na barriga.
Reveillon é parecido, mas no aniversário é que vem aquela chuva de perguntas sobre o que faremos e quem seremos de idade nova.
Olha só o tempo que passou!
Os dezoito anos são os melhores.
Aos vinte é que tomamos consciência de quem queremos ser.
Vinte e cinco é a idade ideal entre corpo e mente. Será?
Esses dias que antecedem minha data querida são cheios de perguntas.
Também sinto certa monotonia pela reprise de todo o ritual: a reunião de pessoas, a solidão em dada hora do dia, os telefonemas com a vó cantando parabéns pra você e você sem saber mais como agradecer.
Agradecemos porque somos parabenizados por viver. Só por isso.
E comemoramos nem que seja a sobrevivência, que nos dias de hoje não está nada fácil.
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